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El motor q se fabrico en Brasil fue el del MPI, o el del 147 disel, si prestas atencion es el mismo motor, losq vinieron cos los multiples para adelante son los q le dicen Fiasa.
Los del motor del 128 o los TIPO se fabricaban en Cordoba.
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aca los primeros unos del 85 ,86 creo venian 1050 s , despues 1300 cs , el r con motor tipo 1.6 el uno top con motor 1.3 brasilero , mas nuevo el scr motor tipo 1.6 . en argentina siempre se armaron con motor tipo 1.4 1.6 ?
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Originally posted by joragus View Postaca los primeros unos del 85 ,86 creo venian 1050 s , despues 1300 cs , el r con motor tipo 1.6 el uno top con motor 1.3 brasilero , mas nuevo el scr motor tipo 1.6 . en argentina siempre se armaron con motor tipo 1.4 1.6 ?
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Originally posted by fbi_46 View Postyo tenia entendido q carroceria era de brasil,mecanica argentina y armado en uruguay!!
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Fiat 147: a pequena jóia da Fiat
Carismático e inovador, marcou uma geração
Agora chegou a vez de falar de um carrinho que fez história no cenário mundial e principalmente, no brasileiro: o carismático Fiat 147. Amado por uns, odiado por outros, mas sempre lembrado como ícone de uma época. Para começar a história desse pequeno grande carro, é preciso viajar para a Europa do começo dos anos 70. Mais particularmente em 1970.
Pois bem, nesse período enquanto os Stones bombavam, os Beatles decaiam, o movimento Punk surgia e os Hippies fumavam, os carros estavam diminuindo, já que a preferência era, agora, por carros compactos e econômicos, devido a crescente alta do petróleo que culminaria na primeira grande crise, anos mais tarde. Esse fenômeno, marcado na Europa da década 70 com uma grande massa de lançamentos compactos: Peugeot 104, Renault 5, VW Polo, Ford Fiesta, além dos já existentes Citroën 2CV, VW Sedan/Fusca e Morris Mini, se expandiu pelo mundo, chegando aos EUA no final da década.
A Fiat que ainda comemorava o sucesso de alguns de seus modelos, como o 500, o Toppolino, entre outros, pensou em criar um modelo de linhas funcionais, econômico e ágil: o Fiat 127, lançado em 1971 e que obteve muito sucesso e originaria o nosso Fiat 147. Com traços compactos, porém com ótimo aproveitamento de espaço interno, o pequeno surpreendeu o continente europeu, sendo eleito o "Carro do Ano", no ano seguinte e o mais vendido na Europa inteira, em 1975, com mais de 500 mil unidades fabricadas e vendidas. Uma peculiaridade que o nosso Fiat não teve, foram as opções 2 e 4 portas, com uma pequena abertura do porta-malas. Lançado com duas opções de motorização, uma de 900cm³ e outra de 1050cm³, esta que seria vendida aqui em 1976, o compacto tinha desempenho plausível com seus concorrentes. Apesar disso, destacava-se no bom consumo, como no seu "filho" brasileiro. Com duas reestilizações, uma em 1977, outra em 1981, esta chamada aqui de Europa, o Fiat 127 saiu das linhas européias de produção em 1987, 4 anos depois do nascimento do seu sucessor, o Uno.
Tomemos agora um vôo de concorde, que na época podia voar e impressionava pela rapidez (e também pelo som ensurdecedor). E em algumas horas chegamos ao nosso Brasil. Em meados de 73, empresários italianos resolveram produzir o tão bem sucedido 127 em nossas terras. E meses depois, começaram a construir a moderna e produtiva fábrica de Betim, Minas Gerais. O que seria tão inovador quanto o carro, pois a grande maioria das montadoras estavam localizadas nos municípios em volta de São Paulo, na região chamada ABC Paulista, caracterizada até hoje pela presença de montadoras automotivas. Com agilidade até então nunca vista, em 9 de Julho de 1976, era criada a Fiat Automóveis S.A, marcada com a inauguração da fábrica mineira. Foi um evento e tanto, com presença de políticos, autoridades e do então presidente, o General Ernesto Geisel. Para completar a badalação, jornalistas e interessados foram convidados para viajar em uma caravana de 147s, de Belo Horizonte a Ouro Preto. Era uma maneira inusitada de divulgar o carro, que a Fiat anunciava como robusto, resistente e econômico.
As propagandas eram tão revolucionárias quando o carro, a fábrica, a marca e até o evento de lançamento. De um lado, uma unidade branca corria entre estradas de terra em alta velocidade, perseguindo um Tanque do Exército no Campo de Gericinó/RJ, do outro, outra unidade de cor branca subia e descia a escadaria da Igreja da Penha, com seus 365 degraus, no Rio de Janeiro também, para provar que a sua suspensão independente era resistente até demais. Outro comercial marcante foi aquele em que se preencheu o tanque do Fiat com 1 litro de gasolina apenas e o fez percorrer os 14 quilômetros da Ponte Rio-Niterói, chegando na terra do Cacique Araribóia com ainda 1/4 no tanque, para provar que seu consumo era tudo aquilo que o brasileiro da época queria.
Com 3.63 metros de comprimento, 2.22 de entre-eixos e 800 quilos, era menor carro da época. Apesar dessas dimensões, o Fiat tinha ótimo espaço interno, característica que foi transmitida também ao seu sucessor, Uno. Como parte desse espaço (ou seria conseqüência?), vinha o volante ligeiramente inclinado, no estilo da VW Kombi e Renault Scènic. Outro ponto elogiável do carrinho era a suspensão, independente e ""tropicalizada"" nas 4 rodas, e que consequentemente, dava ao Fiat um ótima estabilidade. Elogiada por todos, o comportamento dinâmico do Fiat era melhor até que carros superiores da época. Em relação à parte mecânica, o compacto que chegou apenas na versão L com o propulsor de 1050cm³, colocado transversalmente (o primeiro do Brasil) com 56 cavalos de potência a 3600 rpm. Tinha ótimo desempenho na cidade, sendo extremamente ágil. Em relação a números, fazia entre 18 e 19 segundos de 0 a 100 quilômetros por hora e batia na casa dos 140 km/h de velocidade máxima. Números satisfatórios para a época e se comparado com os concorrentes diretos: Chevrolet Chevette e VW Fusca.
O acabamento estava na média dos concorrentes e o painel contava com o básico. Câmbio e freios eram itens que precisavam ser revistos, todavia, eles não foram melhorados totalmente e, no caso do câmbio, foi transmitido até o Palio,. A segurança foi priorizada com a adoção de pára-brisas laminados, o primeiro do mercado, seguido depois pelo Corcel II. Se tratando de dinheiro, o Fiat custava ligeiramente mais que o Fusca, com uma diferença de 5 mil cruzeiros ( 60.000 cruzeiros- 147 L 1050 X 55.500 cruzeiros – Fusca 1600) e um pouco menos que Chevette e Brasilia, que estavam no patamar de 65 mil cruzeiros.
Apesar de toda a robustez, garantida pela Fiat que testou o carro por mais de 1 milhão de quilômetros, alguns não confiavam na mecânica italiana. E em parte estavam corretos, pois o câmbio e a correia dentada (e suas imediações, diga-se de passagem) além de dar algumas dores de cabeça para motoristas, sujaram parte da imagem do 147. Aprofundando, o comando de válvulas, dentro do cabeçote de alumínio, era ativado por meio da tal correia dentada, que estourava com uma certa facilidade, podendo empenar válvulas, levando a uma possível e prematura retífica. Esta característica que só se agravaria após a adoção de uma taxa de compressão mais alta, só foi sanada com a evolução dos motores Fiasa na década de 90. Mesmo assim, foi um sucesso, vendendo 64 mil unidades logo no seu ano de estréia. Parte desse sucesso esteve creditado as mulheres, que o adotaram como ícone feminista.
Em 1977, mais versões eram acrescidas à linha 147. Eram elas GL e Furgoneta, o vô do Uno Furgão, usado única e exclusivamente para o trabalho. Além de mais opções de cores ao catálogo. Um ano depois, a Fiat inovou mais uma vez. Era lançada a Pick-Up, primeira picapinha do Brasil. Baseada no próprio 147, a picape compacta oferecia bons 650 litros para cargas e quase 400 quilos de capacidade, além do motorista. Uma curiosidade é a porta traseira, que abria de lado, não de frente como nas picapes atuais. A versão GL oferecia acabamento mais refinado, com carpete e até opção de interior monocromático, além de apoios de cabeça dianteiros, visando a segurança. Mais pro fim do ano de 1977, quando o Rei do Rock, Elvis Presley, nos deixou, era lançada a versão Rallye, a esportiva da linha. Dotada de motor 1.3, com 61 cavalos brutos a 5400rpms, era arisca. O campeão da F1, Fittipaldi, testou e aprovou o Fiat 147 Rallye, que contava com adereços visuais interessantes, tais como: spoiler, faixas pretas laterais, tomada de ar no capô e faróis auxiliares. Isso externamente, pois dentro do Fiat esportivo tinha painel de instrumentação completa, com tacômetro, manômetro de óleo e voltímetro. Sem contar nos bancos esportivos, com apoios de cabeça mais "recheados" e cinto de segurança de três pontos. Em comparação com os pequenos-médios esportivos da época, Corcel II GT, Chevette GP II e o Fuscão 1600, a briga era boa, com pequena vantagem pro Fiat. Um ponto do Fiat que aguçava a esportividade, evidenciada nesta versão mais "apimentada", era a disposição dos pedais de embreagem, freio e acelerador, com pequena distância entre eles, dando a oportunidade de realizar a manobra conhecida como punta-tacco, que consiste em, por exemplo, entrar numa curva, freiando, mudando de marcha, isto é, com pé na embreagem e logo depois, acelerar, utilizando os três pedais, com os dois pés, em um curto espaço de tempo. Não só a Rallye possuía essa característica. Todas as versões também possuíam.
Para o ano de 1978, as mudanças foram quase nulas, com pequenos aperfeiçoamentos e detalhes mudados.
No ano seguinte, outra inovação, esta importantíssima. Em testes desde 1976, chega em 1979 o primeiro carro a álcool do mundo. Claro, o Fiat 147. Este que só tinha opção de motor movido com o combustível vegetal nas versões de topo e dotadas com a motorização de 1300cm³. Gerava 56 cavalos e tinha desempenho muito bom para um compacto da época. Deram o apelido de "cachaçinha" ao Fiat, uma denominação carinhosa que transmitia o carisma do carrinho. Detalhes técnicos seriam melhorados mais tarde, uma vez que a taxa de compressão era baixa para álcool e a corrosão era grande, após uso intenso, diferentemente do Corcel II 1.6, lançado um ano depois que tinha aprimorado estes dois itens.
Em 1980, veio a primeira reestilização. A frente mais aerodinâmica, igual à aplicada no 127 europeu, com faróis maiores e grade inclinada, recebeu o nome de Europa aqui. Entretanto, a versão de "cara antiga", continuou em linha na versão básica, como veículo de entrada da linha batendo de frente com o Fusca 1300 e também na picape, destinada para o trabalho, ainda. Portanto, as versões estavam divididas entre 147 apenas, 147 L, GL, GLS e Rallye. Sem contar na picape e no furgão. As versões GL e GLS tinham acabamento refinado, luxuoso, claramente, com maior quantidade na GLS. Interior claro, carpete grosso, entre outros itens, estavam disponíveis para as versões de topo e intermediária. A top de linha contava com encostos de cabeça traseiros, feito inédito no mercado brasileiro até então, servofreio, vidros verdes e traseiros térmicos e enfeites cromados externos, como na GL também. A divisão de propulsores seguia uma ordem lógica: o 1.05 litro estava disponível para as versões básica, L e GL, só a gasolina e a 1.3 litro, ou com gasolina ou com álcool, para as versões GLS e Rallye. A Furgonetta e o Pick-up tinham opção de motor 1300, com duas alternativas de combustível.
O Rallye também recebia atualizações. Externamente, nada muito extravagante. No interior, um novo volante de alumínio, de melhor pegada e três raios, complementava o visual esportivo que o painel de instrumentos completo dava. No motor, dois carburadores Weber 34 e filtro de ar Ciclone geravam, no motor 1300cm³ o número de 72 cavalos a 5800rpms(gasolina), que davam ao pequenino carro uma aceleração de 0-100km/h em 15.76 segundos e velocidade máxima de 144 km/h, isto é, andava bem para a época e para um motor de 1.3 litro. O 1050cm³ também a gasolina, ia até 130km/h e chegava aos 100 em longos 25 segundos, no nível de Fusca 1500 e bem menos que os quase 30 segundos que o recém-lançado VW Gol, fazia.
Também em 1980, um belo incremento à linha Fiat. Enquanto Gal Costa estourava nas rádios, com seu "Balancê", chegava no mercado a station wagon Panorama, nome em alusão às suas grandes janelas que transmitiam muita visibilidade. Com teto mais alto opcional, as linhas da perua ficavam menos harmoniosas ainda. Design literalmente não era o ponto forte da Panorama, que nunca teve um sucesso digno do seu progenitor. Apesar disso, ela tinha seus prós, como o ótimo espaço para carga, estimado em mais de 700 litros com os bancos normais e quase 1500 com os mesmos rebatidos. Dotada de motor 1.3 litro e custando aproximadamente 220 mil cruzeiros novos, ela custava o mesmo que a VW Variant II e um pouco menos que a já renovada Belina. E claro, bem menos que a maravilhosa e beberrona Caravan. Com a entrada da perua na linha, os tanques de combustível da linha 147 foram acrescidos de 9 litros, passando de 43 para 52 litros, aumentando a autonomia, um dos pontos mais fortes da linha Fiat. Ao mesmo tempo, a marca italiana exportava para a Itália tanto o 147, quanto a Panorama, com motores diesel, até hoje proibidos por lei no Brasil. Se tratava do motor 1.3 litro, porém gerando parcos 45 cavalos. Sendo assim, o 147 tinha mais uma peculiaridade: era o menor carro a diesel da época.
No final do ano, quase em 1981, a picape foi modificada, passando a adotar a plataforma da Panorama, aumentando seu tamanho e capacidade de carga, passando a ter 3.78 metros e 570 kg, respectivamente. Entretanto, continuaria com a frente antiga que só seria trocada pela "Europa", em meados de 1982, quando as versões passaram a se chamar Fiorino, com frente nova e apelo jovial e City, com frente antiga e destinada para o trabalho.
Em 1982 quando a magnífica seleção brasileira de Futebol, com craques como Zico, Sócrates, Falcão, Júnior, acabou sendo eliminada da Copa da Espanha pela seleção italiana e deixando o sonho do tetra para 1994, a linha trabalhadora da Fiat se via acrescida de algumas novidades. Além das da picape, o furgão também foi modificado e adaptado. O Fiorino Furgão, como era chamado, passou a ter quatro opções de carroceria. A primeira, simples e tradicional, era a de baú, com grande capacidade atrás, sem vidros laterais e motorista e um passageiro na frente. A segunda, Vidrato, baseava-se na primeira, porém com vidros laterais, uma maneira de expor as cargas que seriam colocadas ali. A terceira, a Settegiorni, um preview de Doblò, Berlingo e Kangoo: era um furgão de 2 portas, porém com uma fileira de bancos atrás, servindo de veículo familiar. E a quarta e última era chamada de Combinato, e dentro do baú traseiro, havia 2 bancos dispostos lateralmente. A Fiat dizia que era pra transporte interno de fábricas. Aliás, só se for na Fiat, pois essa versão, tanto quanto às outras, exceto a Fiorino simples, quase não venderam e são hoje raríssimas de se ver. Tanto é que poucos sabiam da existência das mesmas.
Também em 1982, as versões GLS e Rallye saiam de cena, com a entrada das novas Top e Racing. A partir daí, todas as quatro marchas dos 147s com motor 1.3 litro passaram a ter novos trambuladores e sincronizadores da 1ª e 2ª marchas, uma medida de diminuir os esforços ao trocá-las, uma vez que era considerada tarefa de halterofilista faze-las normalmente. Era duro. Pois bem, em termos de equipamentos, as versões novas apresentavam algumas pequenas e boas mudanças. O painel e volante da versão Top eram os mesmos da Panorama CL(versão luxuosa que chegou em fins de 1981 junto com a básica C) e que foram desenhados pelo estúdio italiano Bertone. Ignição eletrônica também estava inclusa, junto também com válvulas novas e sistemas de controle de combustível, visando a economia máxima. Externamente, a versão esportiva perdia um que de esportividade, ficando mais sóbria. E a luxuosa tinha opção de teto-solar.
Para 1983, o 147 é renovado e até recebe um nome novo: Spazio. O carro, que viria mais seguro e luxuoso que o anterior, que também continuava em linha com a frente Europa, seguia as linhas do Uno, que era lançado ao mesmo tempo, com grade e faróis maiores, vidro traseiro maior e lateral mais bojuda, sem contar nos pára-choques mais grosso, transmitindo mais segurança. No interior, algumas pequenas mudanças para dar um ar mais "médio" que popular. Já mecanicamente, foram mudanças construtivas e importante. Primeiramente, a adoção de câmbio de 5 marchas para os modelos dotados de motor 1.3 litro. E era um câmbio de cinco velocidades verdadeiro, não um 4+E como o Corcel II tinha. Outra novidade foi a redução da coluna de direção, em 3 centímetros, diminuindo a inclinação do volante. Uma boa mudança foi o uso de embreagem "folga zero" que dispensava o ajuste da folga, evitando quebras e patinações repentinas.
Em março, enquanto os primeiros governadores eleitos diretamente após o golpe de 1964 tomam posse, chega mais um complemento da grande linha 147, o Oggi. Com a plataforma da perua Panorama, o sedã tinha bom espaço para as pernas. Em relação ao design, é melhor nem comentar, pois não era um exemplo de beleza. Com sua traseira reta e alta, não conquistou muitos admiradores e apesar dos bons atributos, como ótimo porta-malas, desempenho razoável e espaço, não obteve sucesso. Em fins de 1984, era lançada a raríssima versão CSS, de Comfort Super Sport, para o Oggi, uma vez que a Fiat havia ganho o campeonato nacional de marcas e modelos em 1983. Dotada de itens estéticos exclusivos, com faixas vermelhas na carroceria preta(única cor disponível), rodas de liga leve, aerofólio, spoiler, volante esportivo, interior preto, com bancos de veludo com costura vermelha, entre outros detalhes. Mecanicamente, foi o primeiro Fiat com motor acima de 1300cm³, com 1.4 litro, mais especificamente. Dotado de câmbio com relações mais curtas e firmes, o Oggi era agradável de se conduzir, graças também aos seus bons 78 cavalos. 300 unidades foram fabricadas, a preço de 21 milhões de cruzeiros, quase 80 mil reais hoje em dia.
Em 1984, com a chegada do Uno, bem mais moderno, espaçoso e bonito que o 147, apesar de usar a mesma mecânica, o velho Fiat começava a perder espaço para o novato. E o fim estava próximo.
E em 1985, com a chegada o Prêmio, o Oggi saia de linha. Nesse ano, o 147 C, de entrada, recebia a frente do Spazio, como uma tentativa de manter o carro em linha. Um ano depois, em 86, com o nascimento da Elba, morria também a Panorama. No mesmo ano em que o Monza era o mais vendido do país, evidenciando um aumento na renda do brasileiro, o saudoso 147 saía das linhas de produção em Betim/MG. A linha de utilitários continuou a ser produzida, até fins da década de 1980.
Fora do Brasil, o Fiat 147 também teve muito sucesso, principalmente na Argentina, onde ele viveu até 1997, como Fiat Vivace, o carro mais barato do país. O Vivace era nada mais nada menos que um Spazio depenado.
E assim foi o fim de um modelo carismático e que marcou o mercado brasileiro. Com bons atributos como economia de combustível, preço barato, agilidade e aproveitamento de espaço inteiro e alguns defeitos, como fragilidade mecânica, o Fiat sempre será lembrado por todos. Até porque, foi o marco inicial da Fiat no Brasil, marca que hoje reina quase absoluta no ranking das marcas mais vendidas. Portanto, o 147 é um dos grandes modelos brasileiros já feitos e por isso, nunca será esquecido.
Texto: Bruno Sponchiado Vieira
Ficha Técnica:
Motores:
1048,8cm³ gasolina (GL 1050 1980) – Transversal e 4 cilindros em linha – 57 cv a 5800 rpm – 7,8 kgfm a 3800 rpms – carburação simples – câmbio de 4 marchas, tração dianteira, freios dianteiros a disco e traseiros a tambor.
1297cm³ gasolina (Rallye 1300 1980) – transversal e 4 cilindros em linha – 72 cv a 5800 rpm – 10,8 kgmf a 4000 rpms – carburação dupla, filtro de ar esportivo – câmbio de 4 marchas, tração dianteira, freios dianteiro a disco e traseiros a tambor.
1297cm³ álcool (Panorama CL 1985) – transversal e 4 cilindros em linha – 60 cv a 5200 rpm – 10 kgmf a 2600 rpm – carburação simples – câmbio de 5 marchas, tração dianteira, freios a disco dianteiro e traseiros a tambor.
Dimensões:
147 C 1050 1976 > Comprimento, 3,742m;
Entreeixos, 2,225m;
Peso, 790 kg;
Porta-malas, 352l;
Panorama CL 1300 1985 > Comprimento, 3,926m;
Entreeixos, 2,225m;
Peso, 849 kg;
Porta-malas, 360l;
Oggi CS 1300 1985 > Comprimento, 3,966m;
Entreeixos, 2,225m;
Peso, 840 kg;
Porta-malas, 440l;
Desempenho:
147 L 1050 1976
0-100 km/h > 18,35 segundos
Vel. Máxima > 135km/h
147 Rallye 1300 1980
0-100 km/h > 15,76 segundos
Vel. Máxima > 143 km/h
Panorama CL 1300 álcool 1985
0-100 km/h > 18,59 segundos
Vel. Máxima > 140 km/h
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